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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

UM DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE: RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO DA CIÊNCIA E DO ENSINO SUPERIOR (1993-2002)





José Sócrates concluiu a Licenciatura em Engenharia Civil, na Universidade Independente, em 8 de Setembro de 1996. Mas, de acordo com o Relatório do Observatório da Ciência e do Ensino Superior (1993-2002), pág. 339, a Universidade Independente, baseando-nos nos dados fornecidos pela própria, só em 1997 teve os primeiros diplomados em Engenharia Civil.Perante tal fenómeno, só se vislumbra uma de quatro hipóteses para o sucedido:

a) Não houve conclusões da Licenciatura em Engenharia Civil em 1996

b) Houve erro no preenchimento do formulário entregue ao Ministério da tutela

c) A Instituição não tinha autorização de funcionamento para os anos e disciplinas constantes no plano de estudos de José Sócratesd) A conclusão do curso não foi feita em 1996, mas em 1997(*)

A verificar-se uma das situações a) ou c), configurará, salvo melhor opinião - suponho (ajudem-me os senhores juristas, nossos visitantes) - a nulidade do processo de Sócrates.
Compete pois, agora, ao Ministério da da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esclarecer cabalmente a opinião pública sobre este caso e apurar TODAS AS RESPONSABILIDADES.(*) "O Reitor Arouca é que tinha razão quando preferiu dizer ao "24 HORAS" que o ano da conclusão da suposta licenciatura de Sócrates era 1997. Ele sabia muito bem que alguém (como a Curiosa) podia desencantar um qualquer relatório oficial comprometedor...
Lembremos as informações de António Balbino Caldeira neste segmento do Pós-texto do post de Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2007:
1. Afirma o jornal 24 Horas - por informação de Luís Arouca que é citado na mesma caixa - que José Sócrates se licenciou na Universidade Independente em 1997. Ora a directora dos Serviços Jurídico-Administrativo confirmou-me por e-mail (às 16:29 de 23 de Fevereiro de 2005) que o primeiro-ministro se licenciou em 1996 em Engenharia Civil. Terá sido, afinal, quando: 1996 ou 1997?..."Irnério 04.04.07 - 8:18 am Comentário ao post "As sombras do Expresso", no Portugal Profundo

APROVEITO PARA SAUDAR E AGRADECER, UMA VEZ MAIS, O EXCELENTE TRABALHO NO PORTUGAL PROFUNDO DE ANTÓNIO CALDEIRA, SEU AUTOR, E TAMBÉM, OS FANTÁSTICOS CONTRIBUTOS DOS SEUS COMENTADORES, ENTRE MUITOS OUTROS, DA "CURIOSA" e DO "IRNÉRIO", A QUEM SE DEVE A INFORMAÇÃO CONSTANTE NESTE POST."

A Licenciatura do Sr. Primeiro-Ministro?... Portugal tem problemas mais importantes pela frente!...


Novas Oportunidades

O "Major" sai em defesa do "Engenheiro"!.... Aí, fadista!...



Postal de apoio do "Major" ao "Engenheiro":

"Engenheiro José Sócrates, conte connosco para o que for preciso, tem o meu voto e o voto de toda a minha “Camorra”, e já sabe: em Gondomar, terra modesta, mas de grandes negócios, de portugueses honrados e de homens fortes, há quem receba 50 € para partir um braço, 100 € para lhes desmanchar os pés, 500 € para os pôr para sempre numa cadeirinha de rodas, 1000 € para deles darem baixa, de vez, nas listas eleitorais. Somos gente brava, gente que é paga para cumprir o seu dever, se precisar de nós, nós cá estaremos!..."




Valentim, "Major"

Novas Oportunidades II




terça-feira, 7 de agosto de 2007

O "Impeachment de Sócrates" - Lembram-se de Clinton e Lewinsky?...





É interessante, ao sentar-me aqui, defronte deste teclado, pensar como o dia de hoje, primeiras horas de Maio de 2007, poderão vir a tornar-se históricas por razões várias.
A primeira, é que acabei de regressar do Quénia, e quero anunciar-vos, em primeira mão, que
Fernanda Câncio, é, agora, a minha "namorada secreta"...
Estarão vocês a pensar, "podia ser pior", e até podia, pois podíamos estar perante um caso de carolino-salgadismo, do casamento apressado de Paulo Pedroso, do tira-nódoas nupcial de Clara Pinto Correia com Mega (micro) Ferreira -- estava tão triste e tão ridícula, hoje, ao descer o Chiado, com meias de pantera cambada e um cão relaxado pela trela... -- , ou de Manuel (de dia) Maria (de noite) com a analfabeta funcional das "Páginas Soltas".
A verdade é que, pela segunda vez na sua vida, a Fernanda, sabe, bem claramente, ao que vai: o Quénia era apenas um pretexto, e cada qual na sua caça aos elefantes de tromba rija. Entre isso e andar a montar uma anoréctica para produzir frangas-infantas de España, antes uma calma e doce relação com uma fibromiálgica cultural, que apenas geme, um pianissimo, uma coisa muito suave, muito sentida, de cada vez que sobe mais um escalão na cultura do perna-aberta nacional.
Portugal está no fio, e nós, no limite da paciência, aliás, para ser mais preciso, já ultrapassámos um ponto crítico, que é, uma vez fraqueado o limite da paciência, em que limbo é que, tecnicamente, nos encontramos.


A resposta varia entre um "elementar, meu caro Watson", e um Ovo de Colombo à escala nacional.


Já, algures, por aí abaixo, se escreveu que não estamos nem em tempo, nem em regime de golpes de estado, que o erro de encostar aos extremos pode levar ao cercear das liberdades de expressão, coisa, pela qual, a Corja que nos governa mais anseia.
Todos os dias se avolumam os silêncios, quando, como em mancha de óleo, deviam estar a disparar, em todas as direcções, os estilhaços de um paiol de pólvora atingido em cheio. Ora, se não disparam, em todas as direcções, estilhaços de pólvora, é porque a coisa entrou em estado cataléptico, e apenas resta à Sociedade Civil o direito à intervenção directa.
Apenas tomando como ponto de partida dois pequenos epifenómenos, a Câmara de Lisboa e o Caso do Senhor Sócrates, torna-se evidente que a situação não é mais sustentável: Carmona não é um mero filho de querelas de barões do P.S.D., e Sócrates deixou de ser um simples assunto interno do P.S., o primeiro, porque Presidente da maior autarquia da Aldeia Lusitana, o segundo, porque, por maioria absoluta, Chefe do Governo de Portugal.
A minha formação não é jurídica, mas o problema já extravasou todas a fronteiras do jurídico, e entrou no campo da maldade e de perversidade minuciosa. Não sou muito atento a datas, mas só um Poder que entrou na sua fase demencial pode ousar escolher a data de 1º de Maio, geralmente aceite como Dia da Comemoração dos Direitos do Trabalhador, para pôr em vigor mais um ataque a quem vive dos rendimentos do seu trabalho.
Estou-me nas tintas: não pertenço a nenhuma dessas categorias de usufrutuários de situações de rendimentos excepcionais, e, sobretudo, não sou Assessor de Gabinete, nomeado por confiança de "horizontalidade". Em contrapartida, como Cidadão português, continuo a achar-me no direito de pensar ser, AGORA, a altura ideal de mandar estes distintos cavalheiros para a pata-que-os-pôs!...
Em contrapartida, já que gostam de tanto falar do Funcionalismo Público -- ao qual pertencem, e, do qual, todas as regras violam -- vamos a ele: se, nessa maligna Função Pública, que estes senhores insistem em utilizar como bode expiatório da sua espantosa Rede de Corrupção, houvesse um único funcionário a ter incorrido no erro de prestação de falsas declarações, incapacidade de apresentação de documentos comprovativos de habilitações, ou mera participação em actos lesivos da Coisa Pública, desencadear-se-ia, imediatamente, um processo de suspensão do exercício das suas
funções.Em inglês, e na terminologia dos nossos irmãos brasileiros, esse processo tem o nome de "Impeachment". -- podem confirmar, na "Wikipédia" -- ao que corresponde, assim como devem ler, atentamente, o chamado "Crime de Responsabilidade".


Num Estado de Direito, um Primeiro-Ministro, debaixo de suspeita, tem o dever de ser ouvido, por uma Comissão de Ética, formada pelos Deputados da Nação, e de lhes prestar todos os esclarecimentos julgados convenientes, até que o tema esteja definitivamente clarificado, e serenada a Opinião Pública.
Um Primeiro-Ministro não pode suportar a indecência de se ter tornado alvo de todo o tipo de anedotas de rua, e um Estado Democrático não se pode dar ao luxo de ver o Poder diariamente vexado, em cada esquina do comentário de vizinhança.
Os Americanos, em tempo, a meu ver injusto, fizeram a vida negra a um mandato de um Presidente, que nem era má criatura; puseram fora um outro, muito mais sinistro, um psicopata, chamado Nixon, e os nossos irmãos do falar português também fizeram a cama a Collor de Melo, num tempo por eles julgado certo.

Do meu ponto de vista, de não comprador de licenciaturas privadas, de ouvidor de um outro boato, que cresce vertiginosamente nos emails e na Blogosfera, de ser
o tal professor dos 17 e dos 18, nos cadeirões de Engenharia Civil do filho de Vilar de Maçada, figura mais do que duvidosa, relacionada com as negociatas e os figurões do Aparelho Socialista -- corre ser primo de Edite Estrela, mulher a quem muito devo, pois pelo seu saber linguístico, a sua precisão literária e a sua minúcia morfológia, é alguém a quem submeto TODOS os meus textos, antes de os publicar, aqui, na Blogosfera (Um kiss de todos nós para a Edite!... Obrigado, Edite!...),
dizia que eu de que
o Sr. José Sócrates já não se encontra, neste preciso momento, em condições de continuar a assegurar o Governo de Portugal, e tendo-se recusado, sistematicamente, a apresentar, perante os Poderes da República, justificações sobre a sua real situação, compete-nos a nós, Opinião Pública do Estado Português, reclamar para que sejam desencadeados os mecanismos tendentes para ser decretado o seu
"impeachment", e que seja afastado das suas funções públicas, e inibido de exercer os seus poderes, de acordo com as regras da Europa Civilizada.

Meus senhores, o tempo da República da Bananas vai ter de acabar, e é com a força crescente das nossas vozes, e tão só com essa força, que agora poderemos contar.
Dia 1º de Maio de 2007, aqui fica lançada a primeira pedra.
Força, meus amigos, sempre foi assim que a verdadeira História se escreveu
!...

Mea Culpa




Hoje, dei comigo a pensar em duas gravíssimas culpas que carrego ao colo: a primeira, a de ter ouvido, no meio de uma retórica vazia, um tal de Senhor José Sócrates, natural de Vilar de Maçada, prometer que ia transformar este pequeno recanto de sol numa democracia avançada, quer política, quer social, quer economicamente...
Nessa noite, um dos dois devia estar alcoolizado, e suponho que tenha sido eu, já que -- mea culpa -- contribuí, a par com uma enorme multidão de ingénuos portugueses, para colocar no Poder o duvidoso cidadão José Sócrates.


A "Democracia Avançada" do vilar-maçadense traduzia-se, afinal, em retirar aos seus compatriotas coisas que outrora, num outrora muito recuado, Salazar tinha concedido, e Salazar não era de dar o que quer que fosse, a quem quer que fosse.


Assim foi que, poucos meses tivessem chegado para que me tivesse de refugiar, com todos os meus pares nesta nova Meseta de Massada -- daqui saúdo os restantes braganza-motherenses, redactores, colaboradores e leitores!... -- para exercer, em pleno, o
Artigo 21.º da Constituição da República Portuguesa, o chamado "Direito de Resistência", que reza o seguinte: "Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."

O trabalho deste blogue é o de cumprir, escrupulosamente, o Artigo 21.º da nossa Constituição, e creio que, modéstia à parte, se tem tem saído bastante bem.

O segundo "mea culpa" da minha vida recente não é tão "mea culpa" assim, antes correspondeu a um acto premeditado, e a uma jogada política minuciosamente calculada, que correspondia a ter de escolher, entre dois hipotéticos vencedores, Carmona e Carrilho, aquele que deveria gerir a maior aldeia de Portugal.


Quanto a Carrilho, já creio ter dito tudo, aliás, tudo o que aqui posso dizer, é que ele não é senão uma ponta de um terrível "icebergue" que um dia destes reemergirá. Para quem queira saber mais, aconselho uma releitura de Lombroso e de todos os especialistas de Criminologia do séc. XIX: já lá estava tudo, pelo que, naquele dia de sol, o salve-se-quem-puder se chamou, para mim, Carmona Rodrigues.
Confesso que fiquei satisfeito: o discurso de derrota de Carrilho, com aquelas faíscas de luz negra, aquela bílis autofágica, aquele canibalismo mal contido pelos fatos Dunhill e as camadas de batôn da cróia que o ladeava foram um dos momentos de maior alívio da minha vida, e uma das mais sinceras gargalhadas que soltei na minha existência.
Mais propriamente, fizeram-me lembrar, quando, na Branca de Neve, a Bruxa Má explodia, no fim, numa espessa nuvem de fumo preto, e o Mal terminava.


Não terminou.


Há, porém, uma coisa chamada Tempo, que é a estranha Entropia da Física, e o Tempo levou a que, depois destes últimos episódios de permanente desastre que tem sido a vida política portuguesa, se tivesse assistido, nesta mesma noite, a um primeiro sinal de que qualquer coisa pode, e deverá acontecer: a figura menor, que todos ridicularizamos, o actual líder do P.S.D., deu uma jogada magistral, ao declarar ser tempo de realizar eleições intercalares para a Câmara de Lisboa.


Para os metaleitores do Tempo e infatigáveis jogadores de xadrez, como eu, Borges e a Morte, de Bergman, foi feito um claro Xeque ao Rei. O próximo, estranhamente, será dado por aqueloutro a quem também já atirámos tantas pedras, o Zé Povinho da Madeira...


Quanto ao Cidadão José Sócrates, é bom que a Comunicação Social se apresse a movimentar, para evitar que seja ultrapassada pela terrível corrente de lava, que já corre por toda a Net, a favor da defesa da Dignidade Nacional e do impedimento de vexames continentais sobre nós e os nossos compatriotas: o tempo de termos vergonha de ser Portugueses terminou, a Presidência da União Europeia está à porta, e, como é sabido, não se compadece nem com manter artificialmente vivo Sócrates, nem com quaisquer outras cosméticas internas da Merdaleja.


Muito boa noite.
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